importancia do censo em angola
Angola realiza este ano o seu primeiro Censo Geral da População e Habitação depois da Independência Nacional.
O número de habitantes do país aumentou consideravelmente desde então e estima-se que hoje tenha por volta de 20 milhões de almas, contra as cerca de sete a oito milhões de pessoas contabilizadas em 1975.
Mas essas estimativas não refletem com exatidão a realidade demográfica de Angola hoje. É o Censo Geral da População e Habitação, a ser realizado em Maio, que deverá responder a essa preocupação e fornecer também dados importantes relativos a aspectos fundamentais da nossa composição demográfica.
Com efeito, a realização do censo vai permitir conhecer não só o número total de habitantes, como também saber quantos homens, quantas mulheres, quantas crianças e quantos idosos temos. De igual modo a operação censitária vai fornecer os elementos necessários para se estabelecer o mapa de distribuição da população pelo território nacional, nomeadamente onde e como vivem as pessoas, a sua idade, grau de literacia, profissão, bem como o acesso aos serviços básicos como a água, energia, saúde, etc.
A Importância que o Executivo atribui à realização da operação censitária levou-o a planear e preparar a execução da tarefa com considerável antecedência, sendo a divulgação do acto dos aspectos que sobressai nesta altura, a par de medidas destinadas a mobilizar e fazer engajar no processo todos os angolanos de Cabinda ao Cunene e do mar ao leste, sem discriminação de qualquer tipo.
A antecipação do ano lectivo no Ensino Superior para, para permitir a participação dos quadros do sector e estudantes nas tarefas do Censo Geral da População e Habitação, é a mais recente medida tomada pelo Executivo no sentido de garantir que o recenseamento demográfico produza resultados e se revele um exercício estatístico com a qualidade que todos esperamos e que vai, com certeza, marcar uma mudança significativa no que diz respeito a