Implementação de Planejamento Estratégico - Caso Empresa Natura
Em entrevista a revista exame, Daniel Levy diretor de sistemas de gestão explica o quanto foi importante um planejamento estratégico visando suprir sua demanda real e futura. No ano de 2007 deu inicio a uma reestruturação estratégica, perceberam que a empresa estava muito centralizada e não poderia crescer, era preciso descentralizar. No ano seguinte implantou as unidades do Norte e Nordeste para atender as demandas especificas.
Na “gestão por processo”, a Natura passou a trabalhar também com unidades de negócios, distribuindo poder e autoridade para as pontas da cadeia de produção. Antes diretor de unidade não tinha participação nos lucros hoje tem, assim o cargo fica mais atraente e as encomendas sempre são entregues no prazo, caso contrario os diretores também perdem. Depois da mudança, o planejamento estratégico da Natura é desdobrado por processos, cujo resultado tem sempre um acompanhamento e não mais por diretoria ou área específica. Esse sistema tem rendido bons frutos. Por meio da gestão de processos, a empresa teve lucro líquido de 524,7 milhões de reais no acumulado após IR nos nove primeiros meses de 2010, apresentando crescimento de 5,6% sobre o mesmo período de 2009. Além da área financeira, Levy afirma que o número de consultoras disponíveis aumentou 49% de 2009 para 2010 e as reclamações feitas por consultoras, como entregas erradas, diminuíram 46,2% no período.
A organização ficou mais leve afirma Levy, apesar estar mais complexa. Nesta nova gestão todos os integrantes da empresa tem participação que seguem estas disposições. No primeiro nível estão os patrocinadores, que são a presidência, vice-presidência e o conselho. O próximo nível estão os “donos de processos”, que têm responsabilidade e autoridade sobre seus processos. Em uma escala centralizada, eles fazem papel dos diretores, que têm a função de garantir a execução, o alcance e a superação dos resultados dos processos. E tem os “guardiões de processos” que