evolução histórica da ideia de átomo
Você alguma vez já parou pra pensar sobre a constituição dos diferentes materiais que formam o mundo? Já pensou no que faz, por exemplo, o ferro ser tão diferente do ouro?
Para responder a essas e a outras perguntas temos que lançar mão de um conceito que hoje é fundamental em química: o átomo. A primeira idéia de átomo como constituinte da matéria surgiu, na Grécia, por volta do ano 490 a.C. Nessa época, dois filósofos gregos, Leucipo e Demócrito, afirmavam, com base em pensamento especulativo, que, se a matéria fosse dividida em partes cada vez menores, chegaria um momento em que não haveria mais possibilidade de dividi-la. Seria obtida uma partícula extremamente pequena, invisível e indivisível. A essa partícula eles denominaram átomo.
Átomo é uma palavra de origem grega, que significa "indivisível". É formada pelo prefixo "a", que significa não, e pela palavra "tomo", que significa divisão.
A idéia do átomo não alcançou grande força até que, no século XIX, veio a tornar-se de fundamental importância para explicar os fenômenos que passaram a ser observados pelos métodos experimentais que se desenvolviam nas ciências naturais. Nessa época, as idéias dos antigos filósofos começaram a serem retomadas.
No final do século XVIII, já se havia acumulado muito conhecimento acerca de transformações da matéria, com o uso de experimentação. E muitas leis científicas foram sendo elaboradas. Só que essas leis não explicavam por que os fenômenos ocorriam de um modo ou não de outro, e precisavam de uma explicação teórica que as tornasse compreensiveis.
Boas explicações sobre as transformações das substâncias foram fornecidas por John Dalton, em 1808.
Dalton concordava com a idéia de Leucipo e Demócrito de que a matéria era constituída de pequenas partículas, os átomos. E, além disso, afirmava que o conjunto de átomos que possuem a mesma massa, tamanho e forma constituem um elemento químico. E que substâncias diferentes eram