Implante/transplante capilar
A naturalidade do resultado final depende da forma como os fios são implantados. As unidades mais finas e delicadas devem ficar na linha de frente, bem próximas umas das outras e respeitando a direção natural de crescimento dos fios.
A calvície mais comum, a masculina, na maioria dos casos é causada por influência do hormônio masculino – é a alopécia androgênica. Hoje sabe-se que existem áreas nos cabelos que possuem um código genético para a calvície, enquanto outras áreas não possuem este gene. Outras causas de calvície são a seborréia, o excesso de oleosidade, o estresse, o fumo e má alimentação.
Existe uma região do couro cabeludo, no dorso e nos lados da cabeça, que não possui o gene da calvície e que não sofrem esta ação hormonal. Estas são as regiões das quais se extraem os fios a serem transplantados. Como são do próprio paciente, não existe rejeição aos transplantes.
Segundo o dermatologista Arthur Tykocinski, conselheiro da Sociedade Internacional de Transplante Capilar, essa redistribuição provoca a ilusão de que o cabelo natural está mais uniforme, mas a pessoa não voltará a ter as madeixas de quando era adolescente.
“Quem tem fios mais grossos e fortes nas laterais e atrás é um melhor candidato. Em geral, são feitas duas sessões, dependendo do grau da calvície e da densidade do cabelo. Os resultados começam a aparecer em seis meses”, explica.
Com as técnicas modernas disponíveis atualmente, as chances de sucesso – os fios crescerem na área afetada e a aparência ficar natural – chegam