estudo epidemiologico
As causas da DRC podem ser doenças primarias dos rins, doenças sistêmicas que acometem os rins e as doenças do trato urinário. A nefropatia diabética, hipertensão e glomerulonefrite primária são as causas mais comuns da DRC. (BARRETO) 2002.
Segundo o Censo de 2009, no Brasil 53.816 pacientes estão em programa de diálise, 89,6% (48.207) em hemodiálise e 10,4% em diálise peritoneal (PD), sendo a diálise peritoneal automatizada(APD) a modalidade predominante. Do total de pacientes 39,99% estão na faixa etária maior que 60 anos. Estão inscritos em fila de transplante renal (30.419) 39,2% do total de pacientes em TRS (terapia renal substitutiva).
A DRC evolui em três estágios bem definidos: reserva renal diminuída, insuficiência renal e doença renal em estágio terminal (DRET).
Estagio 1 – reserva renal reduzida, caracteriza-se pela perda de 40 a 75% da função do néfron. Geralmente não há sintomas nesta fase.
Estágio 2 – insuficiência renal, quando ocorre a perda de 75 a 90% da função do néfron. Nesta fase a creatinina e a uréia séricas aumentam, o rim perde a capacidade de concentrar a urina e a anemia se desenvolve.
Estágio 3 – doença renal em estagio terminal ocorre quando resta menos de 10% da função do néfron. A DRET é evidenciada por níveis elevados de uréia, creatinina e distúrbios eletrolíticos.( Brunner)2002
A hemodiálise é feita pela depuração sanguínea extracorpórea realizada por meio de uma fistula artéria venosa. Cada sessão deve durar 4 horas, três vezes por semana o que, geralmente interfere na vida social, capacidade laborativa e ou escolar do paciente. ABRAHÂO(2006).
A diálise peritoneal envolve o transporte de soluto e água através de uma membrana que separa dois