Reltório sobre a Morte, para a disciplina de Ciências Humanas e Sociais

5596 palavras 23 páginas
Fanor - DeVry Brasil
Comunicação Social

Jéssica Bezerra
Pedro Fellipe Freitas Lima
Gustavo Guimarães
Gabriel Souza
Igor Batista
Wesley Rogério
Jemima Bezerra

Debate sobre a Morte

Fortaleza - Ceará
2013
Índice
1. Karl Rahner
2. Sócrates
3. Elisabeth Klüber-Ross
4. Sociedades Antigas
5. Filosofia e Religião
6.

1. Karl Rahner, o primeiro teólogo católico moderno
Nascido em Friburgo, Brisgóvia no dia 5 de março de 1904, faleceu em Innsbruck, 30 de março de 1984. Foi um sacerdote católico jesuíta de origem germânica e um dos mais influentes teólogos do século XX. Acabou estudando filosofia no noviciado de Pullach no período de 1924 a 1927, e depois teologia em Valkenburgde 1929 a 1933. Foi aluno de Martin Heidegger em Friburgo. Logo foi ordenado sacerdote em 1932. Em seu trabalho infatigável além de ser professor de teologia dogmática em Innsbruck de 1937 a 1964, ano que veio a suceder Romano Guardini na Faculdade de Filosofia da Universidade de Munique.
Rahner tem a morte como realização da existência. Para ele a morte permite ao homem adquirir a perfeição última que o habilita a tomar uma posição definitiva no universo. Diz que a morte não causa uma separação da alma deste mundo, mas a atuação de um contato mais perfeito com o próprio mundo. O fim do homem enquanto alma é a realização de si próprio. E a morte como o fim da vida biológica consiste na ruptura do exterior, na destruição. "Explicar a morte como separação entre corpo e alma, como se corpo e alma fossem estranhos entre si, ou seja, explicá-la ao “modo platônico”, não permitiria justificar a ressurreição final dos corpos, somente permitiria justificar a subsistência da alma depois da morte. Frente a tal concepção platonizante, era necessário reconhecer que a alma separada do corpo mantém uma relação com o mundo material"
Rahner afirma: "A morte interessa a todos, é a realidade histórica que toca todas as pessoas, sem

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