História de Goiás
No final do século XVI, em decorrência da atividade da caça ao índio (procurado como mão-de-obra), surgiram algumas penetrações esparsas, que não fixaram o homem ao solo.
Ao longo do século XVIII, graças à expansão do bandeirismo e à catequese jesuítica, estabeleceu-se ampla linha de penetração: uma oriunda do Norte que, pela via fluvial do Tocantins penetrou a porção setentrional de Goiás; e outra, paulista, advinda principalmente do Centro-Sul.
Em função do bandeirismo paulista, uma série de penetrações ocorreram ao longo do século XVII, atingindo Goiás; e no ano de 1674 registrou-se a última grande expedição do período. (No ano de 1674, uma bandeira composta de 800 membros, dirigida por Sebastião Paes de Barros, oriunda de São Paulo, chegou até o Pará através do Tocantins.
V. Palacin, Luiz - "Goiás, Estrutura e Conjuntura numa Capitania de Minas", Goiânia, 1972, pg.18).
Porém, essas penetrações não representaram fase de fixação e colonização, constituindo-se em incursões de reconhecimento das possibilidades econômicas da região, através da coleta de amostragens de ouro e de apresamento de silvícolas.
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Enquanto o século XVII representou etapa de investigação das possibilidades econômicas das regiões goianas, durante a qual o seu território tornou-se conhecido, no século seguinte, em função da expansão da marcha do ouro, foi ele devassado em todos os sentidos, estabelecendo-se a sua efetiva ocupação através da mineração.
Nesse momento, a grande expedição que ocorreu foi a dos paulistas Bartolomeu Bueno da Silva, filho, João Leite Ortiz e