Imperialismo
Algumas vezes o imperialismo é associado somente com a expansão econômica dos países capitalistas. Outras vezes é usado para designar a expansão européia após 1870. Embora Imperialismo signifique o mesmo que Colonialismo e os dois termos sejam usados da mesma forma, devemos fazer a distinção entre um e outro.
O Imperialismo Formal
O imperialismo formal — a ocupação direta, territorial — foi exercido sobretudo na Ásia e África, regiões muito populosas (com mercados consumidores potencialmente grandes) e de vastos recursos naturais (com as matérias-primas necessárias às indústrias).
Aproveitando-se dos desentendimentos internos daquelas regiões, as potências industrializadas, pretextando levar para lá a superior civilização ocidental — deslavadamente chamada de "o fardo do homem branco" — dividiram as áreas entre si, não sem atritos.
Na África, a França ficou principalmente com a parte Norte e Noroeste (Tunísia, Argélia, Marrocos, Mauritânia, Mali, Niger, Costa do Marfim); a Inglaterra, com o Nordeste (Egito e Sudão), o Sudeste (Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Rodésia, Botswana, África do Sul) e a costa atlântica (Nigéria); a Bélgica, com o centro (Congo, atual Zaire); a Itália e a Alemanha, com porções menores e dispersas. O episódio mais conhecido do imperialismo ocidental na África foi a Guerra dos Bôeres (1899-1902): a descoberta de diamantes no Sul do continente atraiu os britânicos, que encontraram forte resistência dos bôeres; essa população de origem holandesa, estabelecida ali há mais tempo, foi vencida e teve de acatar a soberania inglesa, que se consolidava na região.
Na Ásia, a Inglaterra ficou com a índia; a França, com o Sudeste; e os demais países, com áreas menores. A China, extremamente atraente por sua imensa população, conheceu a penetração de vários imperialismos, com cada potência