Imperialismo
Politicamente, o país que possuísse muitas colônias ampliaria a sua hegemonia diante dos adversários;
Economicamente, o domínio sobre os territórios coloniais era uma “válvula de escape” para as indústrias, já que os territórios dominados eram convertidos em novos mercados consumidores e fornecedores de matérias-primas para a indústria capitalista;
Ideologicamente, na visão racista dos dominadores, era um dever das “raças” e “culturas superiores” “civilizarem os povos incultos” das colônias.
A influência e o domínio de países europeus na Ásia datam do início do processo das Grandes Navegações. Naquele momento, entre os séculos XV e XVI, Portugal e Espanha eram as grandes potências marítimas da Europa. Naquele momento da história da humanidade, os países da Europa tinham especial atração pelo continente asiático por conta dos lucros que o comércio de especiarias oferecia. Antes do século XIX, as relações entre a Ásia e o mundo ocidental se resumiam ao contato estabelecido entre as cidades portuárias e as embarcações comerciais europeias. Algumas poucas experiências coloniais se desenvolviam nas regiões do Macau (China), Damão, Goa e Diu (Índia), e Timor (Indonésia), todas elas controladas pelos portugueses. Além disso, os espanhóis exploravam as Filipinas e os holandeses se fixaram nas regiões de Java e Sumatra. As conquistas políticas burguesas – efetivadas no decorrer do século XIX – assentavam-se no crescimento econômicos procedente dos investimentos industriais das potências europeias, principalmente, na chamada Segunda Revolução Industrial que se consolidou a partir de 1860. Esse período caracterizou-se por inovações técnicas que promoveram profundas transformações na vida social e asseguraram à Europa a condição de “senhora do mundo”. A descoberta da eletricidade, o domínio técnico do processo de transformação do ferro em aço e