Imperialismo Britânico

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Partindo do ponto de vista de Schumpeter, admitindo que o Imperialismo advém do Estado e não do capitalismo, será abordado o processo que culminou na formação do Império Britânico. Nessa lógica, é mais factível a análise de Schumpeter pois percebe-se que o Imperialismo foi uma construção do Estado que demorou séculos para amadurecer e desenvolveu-se não somente através do capital mas sim de um conjunto de elementos sociais, culturais, ideológicos aliados também ao capital que contribuíram para a formação do mesmo. Ao apresentar a história do Imperialismo Britânico, é necessário analisar os fatos a partir de um passado longínquo e perceber como paulatinamente esse Império foi se estruturando, com altos e baixos, perdas enormes e conquistas magistrais e perceber o conjunto de elementos históricos que contribuiu para o que Niall Ferguson chama de “o maior Império de todos os tempos, sem exceção.” Ainda hoje o reflexo do Imperialismo hegemônico inglês se faz presente em polêmicos debates. Lobbys existentes tanto dentro da Grã-Bretanha quanto internacionais, formados por vários países e ONGS, reivindicam da Coroa Inglesa desculpas e indenizações para que de certa forma possam se redimir de um passado marcado por opressão e exploração. Parece haver um consenso quanto a questão de um imperialismo que foi opressor. Ainda, existem os que defendem que o Império foi um erro atestando os prejuízos aos colonizados e os que fazem a crítica focando-se nos prejuízos aos colonizadores.
Logicamente a primeira vertente da crítica parte do princípio que o império explorou, oprimiu, subjugou, tornou-se ditatorial paradoxalmente a suas palavras de ordem sobre liberdade, buscou somente o lucro e o excedente, preocupou-se somente com o caráter exploratório da expansão a despeito de elementos culturais, sociais, políticos e segue-se.
Os que defendem a tese da maleficência imperial aos colonizadores são praticamente os liberais herdeiros do pensamento de Adam Smith. O próprio Smith

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