administração
Ciclicamente, para se tornarem ou manterem competitivas, as empresas passam por processos de mudança organizacional. A adaptação aos mercados ou processos de fusões ou de downsizing levam a reestruturações, por vezes profundas, que implicam a conjugação de sinergias no seio da organização. A mudança implica sair do conhecido para o desconhecido. Implica a adaptação a novas realidades. Quais os obstáculos inerentes a uma mudança e como ultrapassá-los? Como reagirão os indivíduos face a um processo de reestruturação e como pode ele afectar o curso normal das empresas? A criação de equipas de melhoria responde a estas e a outras questões que se colocam num processo de gestão de mudança. Permitem alcançar os resultados desejados, evitando erros decorrentes que muitas vezes conduzem a relações laborais problemáticas e à saída de quadros competentes sem quaisquer benefícios para a empresa. Mas para que funcionem de forma eficaz, para que produzam ideias e apontem sugestões, necessitam de ser bem organizadas e bem coordenadas.
No processo de gestão da mudança organizacional, a criação de uma infra-estrutura de equipas constitui o pilar fundamental de todo o esforço da reforma que se pretende levar a cabo.
modelo de gestão para o processo de mudança compreende nove estádios:
Estabelecer a necessidade para mudar
Desenvolver e disseminar a visão de mudança
Diagnosticar e analisar a situação actual
Elaborar as recomendações
Detalhar as recomendações
Realizar os testes-piloto
Preparar as recomendações finais
Implementar as mudanças
Medir, reforçar e ajustar as mudanças
A composição das equipas pode ser mais ou menos alargada, dependendo dos objetivos da reestruturação. Uma regra a observar na constituição destes grupos de trabalho é a
participação de indivíduos que serão eles próprios também alvo da mudança. A sua organização é de primordial importância para a eficácia dos resultados. Assim, as equipas