Impactos da crise de 2008/2009 na Casa da Moeda do Brasil
A crise 2008 originou-se nos Estados Unidos com a crise no setor hipotecário, que culminou na quebra de seu quarto maior banco de crédito – Lehman Brothers. Com isso, a economia de vários países foi afetada, tendo em vista o sistema financeiro ser interligado em todo o mundo.
Apesar do momento crítico, desde 2008 a Casa da Moeda do Brasil vem se tornando uma verdadeira máquina de fazer dinheiro.
Com a aquisição de uma nova linha de maquinário em 2009, feita através de uma licitação internacional, esta empresa pública multiplicou consideravelmente sua cartela de clientes (outros órgãos governamentais), passando a produzir não somente cédulas e moedas, mas também vários outros produtos de segurança, tais como: selos holográficos para cigarros e garrafas de bebidas, certidões de óbitos e de casamentos, etc.
Em uma entrevista à revista IstoéDinheiro, o Presidente da estatal à época – Luiz Felipe Denucci, afirmou:
“Temos uma função de empresa pública, que é a de produzir notas e moedas. Mas nem por isso pode abrir mão da lucratividade e da competitividade.”
Destarte, se houve impactos em relação à crise econômica mundial, foram positivos porque a rentabilidade sobre o patrimônio líquido desta instituição pública só vem aumentando, gerando lucro líquido cada vez maior até então.