Crise mundial de 2008
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE
MBA – Economia Investimento e Setor Financeiro
Guilherme Sousa Ribeiro
gui_modesto@yahoo.com.br
Resumo: A falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de setembro de 2008 marcou a transformação da crise financeira internacional, iniciada no mercado americano de hipotecas de alto risco chamado “subprime” em meados de 2007, em uma crise global sistêmica. A crise foi menos profunda e mais curta que a crise de 1929, que arrasou a economia mundial e só foi vencida (no sentido de se voltar aos níveis econômicos anteriores) após 1939, devido à intervenção de governos e bancos centrais. O presente trabalho procura analisar as medidas adotadas pelo governo brasileiro para minimizar os impactos da crise financeira internacional de 2008 na economia do país, com ênfase nas medidas de políticas macroeconômicas adotadas pelo governo, com base no receituário proposto por John Maynard Keynes no seu livro de 1936, Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. O que se traduz no uso de medidas anticíclicas que se caracterizam pelo afrouxamento de políticas fiscais e monetárias, pelo socorro a empresas e bancos em dificuldades, pela ampliação do gasto público e pela regulação das forças de mercado.
Palavras-chave: crise financeira internacional, subprime, receituário proposto, medidas anticíclicas, John Maynard Keynes.
Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas.
Introdução
Com a crise financeira internacional o governo brasileiro tomou uma série de medidas a fim de minimizar os impactos na economia do país. Com a finalidade de permitir à economia operar em pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa de renda o governo atua com os principais instrumentos de política macroeconômica, Fiscal, Monetária, Cambial e Política de Rendas, com base na contribuição do desenvolvimento