Economia brasileira
O período entre 1980 e 1987 marca o início de uma crise econômica no país devido a desajustes macroeconômicos que geravam altas taxas de inflação o que impedia o sucesso de um plano de crescimento econômico. Houve aumento do déficit público devido ao crescimento da dívida externa ocasionada pela elevação das taxas internacionais de juros e na mesma direção, caminhava a divida interna.
O ano de 1979, Delfim Neto volta com a missão de implantar um novo milagre; uma luta política para definição dos rumos da economia brasileira, na qual venceu a Heterodoxia. Propõe controle dos juros, indexação salarial com reajuste semestral e desvalorização cambial de 30%) e mais uma vez é feita a tentativa de se criar um ambiente macroeconômico voltado para o crescimento da economia sem medir responsabilidades fiscais, monetárias e cambiais o que de certa forma deu resultado, tendo o PIB crescido 9,1% em 1980. Porém, não existiam no Brasil as mesmas condições interna e externa encontradas no período anterior ao milagre, quando as profundas reformas estruturais realizadas possibilitaram a queda da inflação e o controle da dívida externa, do que se aproveitou Delfim Neto, para a realização de uma política expansionista sobre todos os aspectos, possibilitando o sucesso do milagre. Ainda em 1979 aconteceu uma mudança no cenário internacional (Choque do Petróleo - elevação das taxas internacionais de juros) tornou mais caro para o Brasil o processo de ajuste, houve uma escassez de oferta monetária. A comunidade financeira internacional não tinha mais confiança na capacidade do Brasil equilibrar seu balanço de pagamento (déficit em transações correntes de US$ 12.8 bi), e na ausência de empréstimos externos para financiá-lo o país viu suas reservas cambiais diminuírem em US$ 3 bi. Efeito devastador: as contas de balanço de pagamentos foram afetadas (balança comercial – alta importação petróleo, não consegue expandir a exportação; Serviços e Renda –