TRABALHO EM ECONOMIA
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
ADMINISTRAÇÃO – LFE COMÉRCIO EXTERIOR
CAROLINA MARQUES
PERFIL DO EMPREENDEDOR NO BRASIL
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2012
SUMÁRIO
1 AS CRISES DO SÉCULO XXI
Neste primeiro capitulo, explanaremos os relatos históricos e econômicos que cercam as crises econômicas que o Brasil e o planeta sofreram neste inicio de século.
Desde meados do século XX a teoria econômica tem se alicerçado na concepção equilibrada e harmoniosa da estrutura do capitalismo. De certa maneira dominava o fator positivo e simplista representado pela auto regulação e pela ação racional dos diversos agentes econômicos. Enquanto isso, a história tem mostrado de maneira constante, a complexidade e adversidade deste sistema de produção.
A partir de Malthus e Marx, no século XIX, até Keynes e Minsky, no século XX, notou-se a arbitrariedade e instabilidade que cerca todas as vias do sistema capitalista, diversas crises, em graus distintos, seguidos de períodos de estagnação são os sintomas principais de que algo não estaria perfeito, mas a dificuldade encontrada na busca da fórmula ideal e de sua viabilidade perdura como um problema de tamanho semelhante. (BALANÇO, P; FILGUEIRAS, L; PINHEIRO, B; 2010)
O alemão Karl Marx1 teoriza as crises econômicas como algo endógeno ao capitalismo, a estrutura e desenvolvimento de uma crise econômica segue um padrão identificado por Marx da maneira que se segue: em um sistema capitalista, as empresas que operam com sucesso retornam menos dinheiro para seus trabalhadores, na forma de salários, que o valor real dos bens produzidos por esses trabalhadores, gerando lucro. Inicialmente o lucro gerado é destinado a cobrir o investimento inicial no negócio e depois é utilizado como uma remuneração ao capital investido inicialmente e, também, como reinvestimento. No longo prazo, no entanto, quando se considera a atividade econômica combinada