Impactos ambientais na micro-bacia do córrego afonso xiii
Jeane Aparecida Rombi de Godoy Rosin1
Resumo: No decorrer dos últimos séculos, o espaço geográfico mundial, tem sido drasticamente alterado. Esta transformação apresenta-se como conseqüência de uma constante organização espacial decorrente da ação social, pois, a cada dia, mais a sociedade procura adequar o meio no qual está inserida às suas necessidades sociais, políticas e principalmente econômicas. Neste contexto onde as paisagens naturais são remodeladas e reorganizadas aos anseios e aos objetivos que, mesmo não sendo objetivos da coletividade, desencadeiam-se de forma paralela, inúmeros processos indesejáveis, implicando em problemas às vezes irreversíveis para o meio natural, os quais apresentam-se conseqüentemente, como efeitos contraditórios ao desenvolvimento almejado pela sociedade. O art.225 da Constituição Federal assegura que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo ao Poder Público o dever de defendê-lo e a coletividade o de preservá-lo”. Este dispositivo é um importante instrumento na luta ecológica em defesa da vida. Alcançar a meta de construir ou conduzir as aglomerações urbanas para a formação de cidades sustentáveis significa essencialmente, o comprometimento com processos de urbanização e práticas urbanísticas que incorporem a dimensão ambiental na produção e na gestão do espaço. É preciso incorporar a idéia de limite dos recursos naturais básicos, como a água, o solo e o ar, buscar alternativas para reduzir a sua degradação e desperdício e, finalmente, construir, viabilizar e respeitar os canais institucionais para o engajamento da população em praticas de co-responsabilidades. A partir destes
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Formada em Arquitetura e Urbanismo, Especialista em Planejamento e Gestão Municipal – UNESP Presidente Prudente-SP e Secretária Municipal de Planejamento e Infra-Estrutura do Município de Tupã . 1
pressupostos, este estudo teve a finalidade de