Impactos ambientais gerados pelas estradas florestais
As estradas florestais são responsáveis por grande parte dos danos ambientais que ocorrem nos reflorestamentos. Os impactos ambientais decorrentes da construção, manutenção e utilização das estradas florestais podem ser observados nos meios físico, biótico e antrópico. No meio físico os impactos de maior relevância são aqueles relacionados com a emissão de partículas sólidas e gases para atmosfera, destacando ainda os fenômenos erosivos, a turbidez e assoreamento dos corpos hídricos bem como os processos relacionados a vazão. Dentre os impactos do meio biótico destacam-se os danos inerentes a flora e fauna (aquática e terrestre). No meio antrópico os impactos mais perceptíveis são aqueles relacionados com o desenvolvimento regional, emprego e paisagismo. Os impactos provenientes da construção e manutenção das estradas florestais, assim como de qualquer outra atividade impactante, podem ser minimizados mediante a um estudo de impacto ambiental. Para que se possa atenuar de uma forma geral os impactos oriundos das estradas florestais, torna-se necessário adotar um bom planejamento antes de sua construção, visando obter na área do projeto uma densidade ótima de estrada.
Será descrito, dentro de cada meio, os principais impactos inerentes a malha viária florestal assim como as medidas mitigadoras e potencializadoras referentes aos impactos negativos e positivos, respectivamente.
Meio físico
a) AR (partículas sólidas e gases)
O tráfego de caminhões e de outros veículos nas estradas florestais acarretam a emissão de gases e poeira para a atmosfera. O trânsito de veículos pesados acabam desgastando intensamente as estradas, proporcionando por conseqüência um aumento considerável de partículas sólidas. Estas, em virtude do tráfego, acabam em suspensão depreciando de maneira significativa a qualidade do ar.
Entre as medidas mitigadoras estão realizar manutenções periódicas nos caminhões a fim de se restringir