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Nativo de Madagascar, na África, o baobá, conhecido nos meios científicos com o nome de Adansonia Digitata, é a árvore com o tronco mais grosso do mundo, chega a 20 metros de diâmetro. O baobá consegue armazenar no tronco, este oco, uns 120 mil litros de água vinda da chuva, cerca de 600 mil copos de suco. Fica numa cidade da África do Sul o maior baobá do mundo. De tão grande, ele abriga um bar. São necessários uns 40 adultos de braços dados para abraçar o tronco. Muitos povos africanos costumam usar o interior do baobá como casa, com móveis e demais objetos, depósito de grãos, reservatório de água ou abrigo para animais. Esta árvore pode viver até 6 mil anos. Somente a sequoia e o cedro japonês conseguem viver perto disso, cerca de 4 mil anos. Existem baobás no Brasil, na Vila de Nossa Senhora do Ó, em Pernambuco, há um baobá com tronco de uns 15 metros de diâmetro e 350 anos de idade. A "mukua" ou fruto do baobá, tem no seu interior um miolo seco comestível, não consumível, desfaz-se facilmente na boca e o seu sabor é agridoce, adocicado com uma ligeira acidez. Este fruto é rico em vitaminas e minerais. Ao dissolver-se a mukua em água a ferver obtém-se o sumo de mukua que, depois de arrefecido, é tomado como uma bebida fresca com um sabor muito apreciado em determinados países. Em Moçambique, o fruto, tem o nome de "malambe" na língua xi-nyungwe da província de Tete, tem uma polpa branca que seca no próprio fruto e que é utilizada para a alimentação, em tempos de escassez de comida; também é referida como cura para a malária. Em Kimberleys, na Austrália ocidental, prisioneiros foram confinados dentro de seu tronco oco. Os aborígenes comem a sua fruta e usam as folhas como planta medicinal. Na história O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry, o menino narra que o solo de seu pequeno asteróide era infestado de sementes de baobá. Preocupado com os possíveis danos que estas plantas pudessem causar quando adultas, após completar a sua toilete matinal,