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Nova versão do LEED trará grandes desafios para os empreendedores e o setor da construção Com mais de 36 mil empreendimentos registrados e aproximadamente 18 mil já certificados em todo o mundo, a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) criada pelo USGBC (United States Green
Building Council) desponta como a principal referência para o desenvolvimento de edifícios verdes.
No Brasil, apesar do movimento pela construção sustentável ser recente, iniciado em meados de 2006, já são 783 empreendimentos registrados e 115 certificados LEED (ver gráfico), o que tornou o tema usual entre os profissionais do setor da construção civil.
A certificação LEED pode ser entendida como um sistema de avaliação do desempenho ambiental de edifícios. O desempenho é avaliado através de sete categorias (Espaço Sustentável, Eficiência do Uso da Água, Energia e
Atmosfera, Materiais e Recursos, Qualidade Ambiental Interna, Inovação e Processos e Prioridade Regional) e, para obter a certificação do edifício, é necessário comprovar o atendimento a um conjunto de prérequisitos (itens obrigatórios) e alcançar uma pontuação mínima de 40 pontos.
Desde a sua criação, o LEED mantém o objetivo de impulsionar a cadeia da construção civil no sentido da sustentabilidade, por isso, para obter a certificação, o edifício deve ter um desempenho ambiental acima dos edifícios padrão de mercado. A certificação, portanto, é sempre desafiadora para os investidores, incorporadores, projetistas, construtores, fabricantes e equipes de operação predial, pois demanda pesquisas, inovações tecnológicas e exigências superiores às usuais.
Além deste primeiro objetivo, há outro que visa a criação de um diferencial comercial para os edifícios certificados.
Por ter um desempenho superior à média de mercado, o edifício certificado pode e deve ser vendido ou alugado por preços melhores e comercializado mais rapidamente,