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Questões De Desenvolvimento
1. A avaliação quantitativa tem uma natureza nomotética enquanto tipo de investigação, ou seja, tem na base a formação de um conjunto de propriedades simples, silogismos aristotélicos. Esta é a mais comum nas ciências naturais, pretendendo estabelecer leis universais. Há uma independência e dicotomia entre o sujeito e o objecto de estudo, tal como dia o positivismo de Comte que afirmou que só é verdadeiro o que é verificável, algo que se traduz neste tido de avaliação. Nesta abordagem, os resultados soa generalizados e assenta no realismo crítico de Campbel, ou seja, a realidade pode ser percepcionada através dos sentidos, mas é uma realidade probabilística. As proposições referidas acerca da realidade são feitas com alguma prudência, por esta é mudável. O tipo de investigação qualitativa, que surge pela primeira vez no Renascimento ligada à pintura, assume um carácter ideográfico, uma abordagem que se aproxima do sujeito individual para descrever o que é privado. Esta abordagem é mais comum nas ciências sociais, embora também possam haver estudos matemáticos, sendo que o objecto de estudo e o sujeito são um só, dependendo um do outro. Nesta avaliação não há a pretensão de generalizar os resultados para outros contextos, assumindo um carácter anti-positivista no qual a realidade não é um dado que existe fora da nossa mente, mas é sim construída por ela. Esta construção não é individual, é uma aproximação naturalista do objecto de estudo que permite estudar diferentes contextos sociais (perspectivismo social).
2. A avaliação quantitativa assenta em técnicas de análise estatística (números), análise de técnicas e objecto e deve-se ainda referir que os questionários são mais comuns. A partir daqui pode-se criar padrões, leis e pedias aos sujeitos as suas opiniões, tornando-se uma aproximação qualitativa. Numa abordagem quantitativa, a ênfase é posta nos produtos resultantes das técnicas de análise