A história de Santo Amaro, BA
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A cidade de Santo Amaro está situada no fundo do Recôncavo Baiano. Desenvolveu-se em terraços do Rio Subaé, no ponto em que este recebe o Rio Sergimirim como afluente, tendo como núcleo a área formada pela Matriz de Nossa Senhora da Purificação e pela Casa da Câmara e da Cadeia (onde hoje funcionam a sede da Prefeitura e a Câmara de Vereadores).O seu centro histórico, limitado entre as praças da Purificação e do Rosário, é composto por 27 ruas e possuía, em setembro de 1978, algo em torno de 75 prédios de valor histórico/arquitetônico, muitos dos quais já não mais existem.Atualmente, Santo Amaro tem, aproximadamente, 600Km2 e, além da sede, possui os distritos de Acupe, Oliveira dos Campinhos e Pedras. No entanto, já teve 1.239 Km2 e 14 distritos. Destes, emanciparam-se Conceição do Jacuípe, Terra Nova, Amélia Rodrigues, Theodoro Sampaio e Saubara, que levaram consigo outros distritos.A população nativa da região era formada pelos índios Caetés e, depois, pelos Potiguarás e Carijós. Sua origem é a mesma de São Francisco do Conde.Quando, em 1559, a sesmaria foi doada a Fernão Rodrigues Castello Branco, seus limites iam de Marapé à Ponta de Saubara. Um ano depois, Castello Branco doou-a a Francisco de Sá, filho do terceiro Governador Geral que, em 1553, constrói o Engenho Real de Sergipe.Com a morte de D. Francisco, as terras passam à sua irmã, Da. Felipa de Sá, casada com D. Fernando de Noronha, o Conde de Linhares.Em 22 de novembro de 1602, Da. Felipa vendeu 400 braças em quadra a Gonçalo Alves, que, posteriormente, as transferiu para os Beneditinos em 26 de março de 1607. Ainda neste ano, a ordem beneditina ergueu a capela de Santo Amaro (ou São Mauro, também chamado de Santo mauro, cuja cacofonia geraria o Santo Amaro), que ainda existe na cidade.Da. Felipa doa o engenho Real do Conde aos Jesuítas de Santo Antão de Lisboa, que nele constróem a Igreja de Nossa Senhora da Purificação. Em 1678 o tempo ruiu e não foi reerguido, sendo a freguesia mudada,