Santo Amaro
Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada pela tribo tupi dos tupinambás8 .
A cidade foi fundada em 1557 e cresceu sobre terraços ao lado do rio Subaé. Em 1559, a sesmaria que englobava o atual território de Santo Amaro foi doada a Fernão Rodrigues Castelo Branco. No ano seguinte, o mesmo a doou a Francisco de Sá, filho do governador-geral Mem de Sá. Francisco construiu o Engenho Real de Sergipe. Em 1607, monges beneditinos construíram a Capela de Santo Amaro, Em 1608 foi colocada a pedra fundamental para dar início a sua construção, em 1700, foi inaugurada a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação.
Foi elevada a vila e município em 5 de janeiro de 1727. Tornou-se cidade em 13 de março de 1837, denominada de "Leal e Benemérita". Em 1847, foi estabelecida ligação marítima regular com a capital da província, Salvador, por navio a vapor. Em 1855, uma epidemia de cólera dizimou metade da população.
Formação administrativa[editar | editar código-fonte]
Antes de 1608, a localidade já era um distrito denominado "Nossa Senhora da Purificação e Santo Amaro". Em 1727 foi elevado à categoria de vila. A lei provincial n.° 43 de 13 de março de 1837 elevou a vila à condição de cidade com a denominação de "Santo Amaro".
Já no século XX, em 1911, o município de Santo Amaro contava com sete distritos: Santo Amaro (sede), Bom Jardim, Lustosa, Oliveira dos Campinhos, Rio Fundo, Rosário de Santo Amaro e Saubara. Já em 1933, o número de distrito sobe para oito: Santo Amaro (sede), Bom Jardim, Oliveira dos Campinhos, Nossa Senhora do Rosário, Santana do Lustosa, São Bento do Inhatá, São Pedro do Rio Fundo (antes denominado Rio Fundo) e Saubara.
Com a emancipação de diversos distritos, em 1993 Santo Amaro adquire a