Ilha de santo amaro
O ponto de partida para a história do Guarujá começa a partir da ilha de Santo Amaro, que era apenas conhecida como a Ilha do Sol, quando o rei de Portugal mandou expedições para guardar a costa brasileira. Como não obteve êxito, enviou uma expedição colonizadora e é nesse momento, que começa a história de Guarujá, ou melhor, Ilha de Santo Amaro, no século XVI, por volta de 1.502. Nesse ano, uma armada, comandada por André Gonçalves e Américo Vespúcio, ancorou, a 22 de janeiro daquele ano, na costa ocidental da Ilha de Guaíbe (mais tarde denominada Santo Amaro), nas proximidades da Praia de Santa Cruz de Navegantes. Na ilha fronteiriça fundaram o Porto de São Vicente (Porto das Naus).
No livro histórias de Santos, nos diz que no diário de Alonso de Santa Cruz se achava no dia 21 e principio de 22 de janeiro de 1532, fundeada junto à atual praia do Góis, a esquadra de Martim Afonso de Souza (uma praia da ilha do Sol) aceito como esta que a ilha do Sol desse diário é a mesma ilha Oriental de, ou seja, a Ilha de Santo Amaro de hoje (MARTINS, Francisco 1986 p.36).
Com isto iniciamos nosso trabalho supondo que Martim Afonso de Sousa desembarcou inicialmente na ilha de Guaíbe.
Ao passar pela ilha da Madeira, a Armada Colonizadora de Martim Afonso de Sousa, e a interesse do rei D. João III, embarcaram os irmãos Adorno para o Brasil como reconhecidos técnicos da cultura da cana e da indústria do açúcar, já como escolhidos para realizá-las nas terras vicentinas levando para isso, subentendidamente, todo o necessário aparelhamento.
José Adorno vinha para fundar um engenho de açúcar, trazendo da Madeira as máquinas e peças desse engenho. Recebeu terras para isso, como vários outros que seriam plantadores de cana para ele.
Assim, de 1532 a 1535 e de 1535 a1540, durante oito anos José Adorno fundava e fazia crescer o seu engenho de nome em louvor a São João. Sendo José Adorno um fervoroso católico, vindo a se casar em terras do Enguaguaçu com a