IMAGINOLOGIA
Professor(a): Vitor
Aluno(a): Lucas Feitosa da Silva
Fortaleza - Ce
Fevereiro de 2015
As décadas de 30 e 40 foram muito difíceis para os moradores do Rio de Janeiro. Enquanto o mundo sofria com a 2ª Guerra Mundial, crescia na capital fluminense a taxa de mortalidade causada por tuberculose, as autoridades sanitárias da época não encontravam meios eficientes para o combate da doença. Com isso um médico chamado Manoel Dias de Abreu preocupado com a precariedade dos diagnósticos e empenhado em amenizar o problema que sofria a população, tentava popularizar o que chamava de Roentgengrafia (o nome era em homenagem a Wilhelm Roentgen, descobridor do raio X) um método desenvolvido por ele, em 1936, de tirar pequenas radiografias do tórax.
O grande desafio desse médico era conseguir projetar uma máquina que fizesse diagnósticos mais viáveis financeiramente e que os resultados fossem menos demorados, objetivando facilitar o acesso a uma maior quantidade de pacientes.
Assim, Manoel de Abreu elaborou o primeiro equipamento e começou a procurar um lugar que pudesse construí-lo com qualidade. A determinação do radiologista o levou a cumprir seu objetivo. O primeiro aparelho destinado a realizar exames em série da população acabou sendo feito por uma filial da Siemens (uma das primeiras empresas no mundo a trabalhar com raio X). O feito levou Abreu ao patamar dos nomes mais importantes da medicina no mundo, tendo com criação da Sociedade Brasileira de Abreugrafia em 1957 e à publicação da Revista Brasileira de Abreugrafia, seu trabalho foi tão valorizado que Abreu chegou a ser indicado ao prêmio Nobel de medicina, além disso, o radiologista foi imortalizado com a criação do dia nacional da Abreugrafia (comemorado em 4 de janeiro), como fora batizado seu método no Brasil.
Porem, nas últimas décadas, a manutenção precária dos equipamentos brasileiros (o que facilitava o excesso de exposição a radiação ionizante) e com