imagens da organização - explorando a caverna de platão
Neste trabalho serão abordadas as maneiras pelas quais os seres humanos possuem uma inclinação para caírem nas armadilhas criadas por eles mesmos e a ação das prisões psíquicas, que influenciam nossos pensamentos e atos comportamentais nas organizações, podendo contribuir ou interferir. O objetivo é o entendimento do quanto o aspecto psicológico manipula a maneira de como conduzimos os medos, angústias, emoções, desejos sexuais reprimidos, ansiedade.
A metáfora da prisão psíquica nos mostra como as organizações e os seus membros funcionam, e como ajudam as pessoas que criam mundos limitados a diferenciar as saídas para saírem das armadilhas do raciocínio e a resolver os problemas do inconsciente.
O capítulo 7 Explorando a Caverna de Platão está intimamente ligado a Teoria das Relações Humanas de Lewin e a Teoria Comportamental de Maslow onde se encaixa as Necessidades Humanas que estão dispostas em níveis de hierarquização e esses comportamentos influenciam na organização.
As organizações vistas como prisões psíquicas
Os seres humanos têm inclinação para caírem nas armadilhas criadas por eles mesmos.
A metáfora incentiva -nos a entender que embora as organizações consigam ser realidades socialmente construídas, essas construções admitiram existência e poder próprios que lhes oportuniza efetuar um certo grau de domínio sobre seus criadores.
Esta metáfora combina a concepção de que as organizações são criadas e sustentadas por processos conscientes e inconscientes com a noção de que as pessoas conseguem transformar verdadeiras prisioneiras de imagens, ideias, pensamentos e ações que esses processos suscitam.
Segundo Morgan, a ideia de prisão psíquica foi explorada pela primeira vez na Republica de Platão, onde a conhecida Alegoria da Caverna ou Mito da Caverna do filosofo Sócrates, na qual estabelece as relações entre aparência, realidade e conhecimento.
Imaginemos uma ‘caverna subterrânea,’ cuja entrada está voltada para a