Metodologia
E se considerássemos as organizações como sistemas prisioneiros de seus próprios pensamentos e ações?
Obsessões, prisões mentais, sexualidade latente, narcisismo, medo da morte, emoções fortes, ilusões de controle, ansiedades e mecanismos de defesa tornam-se o foco da atenção.
• Vemos que as organizações sempre têm um significado inconsciente.
• Compreendemos que as forças psíquicas podem agir como dimensões ocultas da organização que encorajam ou bloqueiam a inova- ção. • Prestamos especial atenção a como atitudes congeladas e forças inconscientes podem fazer com que as pessoas resistam à mudança organizacional. • Reconhecemos o poder e significado do que, superficialmente, parece irracional.
• Reconhecemos como podemos nos torna r prisioneiros de nossas maneiras de pensar e como, se quisermos, esse padrão pode ser mudado. 216 ALGUMAS IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO
Explorando as teorias psicanalíticas que apoiam esta perspectiva, ganhamos uma percepção detalhada sobre as ligações entre organização, o inconsciente e o comportamento, que geralmente são ignoradas pela teoria tradicional da administração.
Os seres humanos têm uma inclinação para caírem nas armadilhas criadas por eles mesmos. Neste capítulo, serão examinadas algumas maneiras pelas quais isto ocorre, explorando a noção de organizações como prisões psíquicas. Esta metáfora combina a idéia de que as organizações são, em última análise, criadas e sustentadas por processos conscientes e inconscientes com a noção de que as pessoas podem-se tornar verdadeiras prisioneiras de imagens, idéias, pensamentos e ações que esses processos originam. A metáfora encoraja-nos a entender que embora as organizações possam ser realidades socialmente construídas, essas construções assumiram existência e poder próprios que lhes permitem exercer um certo grau de controle sobre seus criadores.
A idéia de uma