ilusionismo e pos-modernismo
Iluminismo (Aufklarung), ideário que resplandece para a humanidade entre os séculos XVIII e XIX, e trás em seu bojo uma forte base na razão. Contrário ao período Medieval, onde a fé seria a linha guia da moral para o povo, a Luz, como era conhecido o movimento iluminista, revolucionaria toda a forma de agir e pensar do homem e deixaria marcas fortes para a humanidade do porvir, ou seja, a nossa civilização do pós-moderno.
O filósofo iluminista Jean Jaques Rousseau defende a Educação Pública para todas as crianças como responsabilidade do Estado, baseada na devoção pela pátria e autoridade moral. Outro iluminista, Kant, defende que a Educação deve ter como um de seus elementos norteadores a disciplina, pois somente com ela o homem poderia se colocar na vida social.
Saltando alguns séculos para chegarmos em nossos dias, o pós-modernismo, que desconstruiu muito da Idade Moderna para proceder uma reconstrução mais eclética, sob os auspícios do neoliberalismo, que pode ser visto como a exacerbação do liberalismo iluminista, extrapola aquele pensamento rousseauniano de Educação Pública como responsabilidade do Estado e, na Constituição Federal de 1988, a dita Constituição Cidadã, coloca a Educação como direito de todos, atribuindo o dever de educar ao Estado, mas ampliando à família, além de ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Afirma, ainda em seu art. 205 que a finalidade é o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Se olharmos para o que se vem fazendo com a gestão da Educação em nosso país, percebe-se que desde o período imperial, ela tem sido tratada como uma das grandes ferramentas para a divisão social do trabalho, com a Escola privada preparando a burguesia e a pública, o proletariado. Excelência na Educação privada, pois a elite não deixaria seus filhos à mercê de uma Educação pensada e gerida para