Ilha do medo

O filme Ilha do Medo (Shutter Island, 2010) de Martin Scorsese é uma história transcorrida no ano 1954 no qual Teddy Daniels e seu colega Chuck Aule, investigam o caso de uma paciente desaparecida em um Hospital Psiquiátrico que é abrigado numa ilha o Shutter Island Ashecliffe, entretanto, enquanto Teddy investiga o caso, ele suspeita que exista outro paciente desconhecido que estaria desaparecido. Presos na ilha devido a uma tempestade, Teddy vai a procura desse 67º paciente. Então, durante a investigação Teddy supõe que os psiquiatras do local não estão colaborando com suas investigações e que no local ocorrem cirurgias ilegais e ele quer provar isso. Contudo, no decorrer do filme nos é revelado que ele tem alucinações com sua mulher e com sua filha, ambas mortas. E então descobrimos que na verdade não há nenhum desaparecimento, e que o 67º paciente, que ele pensa estar sumido, é ele mesmo e que há anos tratado nesse hospital depois de ter matado sua mulher ao ver que seus filhos tinham sido assassinados por ela. Logo depois do assassinato Teddy (que na verdade se chama Andrew) tinha sido internado e o psiquiatra que trata de seu caso que tentava uma nova técnica com ele, para que se conscientizasse de seu ato e do que tinha acontecido, já que ele dizia que a sua mulher e seus filhos tinham morrido em um incêndio. Então, essa seria a chance de Teddy “apresentar melhoras”, pois caso contrário ele seria lobotomizado, já que era considerado um paciente muito agressivo. Assim, no final do filme Teddy fala que ainda acredita ser detetive.

O que é a realidade? Quanto a fantasia pode ser convincente?
De inicio vemos uma história bem tramada que logo nos engana, entretanto começamos a notar algumas alterações da sensopercepção de Teddy quantitativas, pois quando chega na ilha começa a ter dores de cabeça e assim as luzes parecem ficar mais intensas, além disso, notamos alterações qualitativas também e é nesse ponto que passamos a suspeitar de toda esse lógica, pois