Ilha das flores

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Podemos dizer que o documentário “A Ilha das Flores” tem como tópico central a miséria, grande consequência da modernidade, pois com o capitalismo e o industrialismo, essa briga de poder evidencia as desigualdades sociais fazendo com que pessoas no planeta atual sejam tratadas como lixo, o que acaba ocorrendo no documentário.
O documentário nos faz imaginar um belo cenário, onde o que prevalece são flores, mas como podemos perceber, o principal produto em destaque é o lixo. Um cenário que nos mostra claramente a desigualdade social e quando se menciona o fato que os seres humanos possuem um telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, não nos torna menos vitimas de uma sociedade capitalista imposta à sociedade e principalmente da má distribuição de rendas, e em alguns casos pelo totalitarismo presente mesmo que de forma oculta.
A desigualdade social e toda perversidade de um sistema são provocadas porque a sociedade procura viver “isolada” de forma egocêntrica e egoísta, “tapando os olhos” para a constante realidade de exploração do homem sobre o homem, fazendo com que a solidariedade e o afeto entre seus semelhantes não exista. Talvez por isso no início do documentário o autor relata sobre a não existência de Deus, o que se apresenta de maneira contraditória e incorreta, pois não podemos associar a miséria, a falta de oportunidade humana a Deus, porque o Homem é responsável por isto, ou seja, explorar a miséria humana faz parte desse sistema, faz parte do “progresso natural da sociedade” na sociedade moderna.
No documentário a palavra Liberdade é definida como sendo: "palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda" (Cecilia Meirelles). A liberdade está diretamente ligada aos fatores socioeconômicos que o ser humano possui, ou não possui, como é o caso dos habitantes da ilha das Flores, pois não tem ao menos direito a necessidades básicas de seres humanos e acabam privando sua liberdade por ter de