Igualdade
Gradativamente, o grande paradigma que quebrou com muitas das formulações das sociedades tradicionais - como a ênfase no absoluto - foi a Modernidade. A Modernidade pode ser entendida por meio de inúmeros aspectos: razão, conhecimento seguro, verdade, individualismo, constitucionalismo, democracia, dentre diversos outros. No entanto, segundo Umberto Eco[1], a racionalidade moderna não é composta apenas pelo ideal de conhecimento seguro, de verdade, de paz; é, porém, marcado, outrossim, pelo conflito, pela contingência. Nessa medida, a sociedade moderna percebe suas próprias falhas, seus próprios riscos e suas próprias inseguranças. Por exemplo, conscientiza-se das relações de força presentes nas interações constantes entre os homens e da possibilidade de violência decorrente destas. Contudo, em lugar de render-se aos seus próprios perigos, a Modernidade, acima de tudo, os enfrenta de maneira peculiar: por meio da institucionalização. A eficiência de um governo é definida por parâmetros como o