IGREJA IMACULADA CONCEIÇÃO ITAJAÍ
Toda cidade quando surge tem uma Igreja. É ao redor dela que as pessoas começam a construir suas casas, seus comércios. Em Itajaí não foi diferente.
Desde o início do povoado, com Agostinho Alves Ramos, até a organização das pessoas e a construção de suas casas, às margens do rio Itajaí-Açú, umas das primeiras edificações que surgiu foi a “Casinha de Nossa Senhora”. Junto a esta meia-água que abrigava a Virgem da Conceição, que foram construídos a primeira capela e o cemitério de Itajaí.
A antiga igreja localiza-se no centro de Itajaí, na praça Lauro Müller, próxima ao Píer Turístico, é a construção histórica mais antiga da cidade. Uma primitiva capelinha de pau a pique foi erguida em 1823 por escravos, durante a época em que Itajaí ainda não era emancipada. Foi a primeira igreja construída às margens do Rio Itajaí e tem o nome de Imaculada Conceição em homenagem à padroeira da cidade.
Com o passar dos anos a igreja foi ampliada, mas foram preservados alguns dos seus traços arquitetônicos antigos. Dentro da Igreja da Imaculada Conceição está repleta de obras feitas pelo artista plástico local, Dide Brandão, com painéis e pinturas de arte sacra. Também ornam o seu interior, crucifixos e diversas imagens esculpidas em madeira do século XIX.
O terreno, que hoje é ocupado pela Igreja Imaculada Conceição, nossa “Igrejinha Velha”, foi doado pelo casal José Coelho da Rocha e Maria Coelho da Rocha, em abril de 1824.
A capela foi fundada também em 1824, e anos depois se transformou em Igreja Matriz e Nossa Senhora da Conceição. Feita de tijolos e pedras, esta encantadora Igrejinha sempre foi tratada com muito carinho pelos itajaienses. Era tradição, há muitos anos, em outubro, na nave esquerda do prédio, celebrar-se a “Florzinha Gentil do Carmelo”, a Santa Terezinha. Em datas especiais, na nave direita, diante do Bom Jesus, as colegiais cantavam a missa em latim.
As “filhas de Maria” celebravam no último dia de maio a coroação a Nossa