IFRS
Setembro - 2012
Introdução
O presente artigo tem por finalidade explicitar as principais diferenças na forma de registro e demonstração contábil entre a regra atual utilizada pelas empresas no Brasil (BR GAAP) e o padrão internacional IFRS Lei 11.638/2007.
As normas IFRS foram adotadas pelos países da União Europeia a partir do final de 2005 com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas. Como o resultado foi além do esperado, a medida foi aceita pela comunidade financeira. E atualmente, diversos países têm intensificado o trabalho para a convergência das normas contábeis, inclusive no Brasil, que inicia o processo a partir de 2010.
As inovações trazidas por essa nova lei também causaram muita inquietação, especialmente para os contadores, gestores, auditores e para o mercado de capitais, importante usuário da informação contábil divulgada. Mas, em síntese, pode-se afirmar que as mudanças introduzidas buscam aprimorar a qualidade da informação contábil, tendo como foco principal a sua utilidade para o usuário dessa informação; melhorias visando aprimorar a compreensibilidade, a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações divulgadas, que são as características qualitativas da informação contábil e que as tornam úteis.
Benefícios do Modelo
Compreensibilidade: A padronização de estilo e termos aumenta em muito a compreensão dos relatórios pelos seus leitores.
Relevância: A remoção de itens irrelevantes torna o demonstrativo financeiro muito mais conciso. De acordo com os princípios do IFRS, o foco nunca deve ser perdido.
Confiabilidade: Dados e fontes devem sempre ser confiáveis, principalmente no que diz respeito a dados de balanço e controle patrimonial.
Comparabilidade: Como estão padronizados, relatórios de meses ou períodos