Idosos
Anápolis está ficando mais velha. Dados parciais do Censo 2010 apresentados na última quarta-feira (13) indicam que há aproximadamente 13,3 mil pessoas acima de 69 anos no município. Os números indicam que a pirâmide etária brasileira se alterou na última década e o País que antes era considerado jovem, está cada vez mais amadurecido. Os avanços da medicina, as novas tecnologias, o desenvolvimento social e econômico tornaram possível o aumento da longevidade. Quem pertence a essa faixa etária aponta que o acesso à qualidade de vida é o ponto mais importante para quem alcança a terceira idade.
Até o último dia 13 já haviam sido recenseadas 303.926 pessoas. Isso representa 90% da população do município. Os números demonstram que 4,37% dos anapolinos estão na faixa etária acima de 65 anos. Os indicadores do IBGE revelam que nos últimos 19 anos o número de idosos quase dobrou no município, já que em 1991 a terceira idade correspondia a 2,19% da população. No Censo de 2000, Anápolis tinha 8.840 mil idosos, já os números a serem detalhados no início de 2011 devem confirmar aumento de 4,4 mil habitantes com mais de 65 anos. São 50,4% mais idosos em uma década.
A adoção de políticas e programas sociais voltados à pessoa idosa é o principal motivo apresentado para explicar o aumento da longevidade. A questão central é a qualidade de vida. As pessoas da terceira idade têm cada vez mais usufruído da convivência em família e em comunidade, de forma plena, saudável, segura e satisfatória, como membros ativos integrantes da sociedade.
“Fui pedreiro por 54 anos e agora adquiri uma movelaria. Então eu não parei de trabalhar. Eu, mesmo sentado, ainda fabrico algumas cadeiras. Sinto-me muito bem e por isso eu me mantenho em atividade”, conta Cícero Gonçalves, 85 anos. Ele considera que o chegar da idade não lhe tirou a vontade de viver e apesar da saúde debilitada, graças a uma série de doenças que vieram com a experiência, se diz feliz e realizado.