Idoso

Saber Viver
Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto dura.

Cora Coralina

1 – INTRODUÇÃO
Este estudo tem como tema central: “A Influência do Voluntariado na Elevação da Autoestima de Idosos Asilares”. Segundo Papalia (2009), há o envelhecimento primário que é aquele processo gradual e inevitável de declínio físico que acontece ao longo da vida e o secundário que resulta de doenças, abusos e maus hábitos de alimentação e exercícios, que são fatores controláveis. A saúde e a longevidade estão relacionados, os cientistas sociais citam três grupos de adultos mais velhos: o idoso jovem (que tem entre 65 e 74 anos), o idoso, idoso (que tem entre 74 e 84 anos ) e o idoso mais velho ( 85 anos em diante).
Na sociedade em que vivemos, a palavra “velho” é utilizada para se referir ao que já não tem mais serventia ou, por não ser reciclável, está em desuso, sendo assim seu destino é ser descartado, lembrando que estamos dando um exemplo relacionado a coisas e objetos, mas, observa-se segundo relatos, que o idoso, muitas vezes, vai para um ambiente asilar por vários motivos: uma delas é por vontade própria, mas, na maioria dos casos, é por estarem se sentindo um estorvo, uma “coisa em desuso”, por suas condições físicas debilitadas, então, com o intuito de não incomodar a família, preferem irem morar em asilos, o que, pode denotar uma mostra de auto - depreciação e desvalorização.
Chegando nesses ambientes os idosos, muitas vezes, encontram um ambiente desestimulante