Ideologias após a Segunda Guerra Mundial
O fim da Segunda Guerra Mundial foi marcado pelo lançamento das bombas atômicas norte-americanas em Hiroshima e Nagasaki. Mais do que uma forma de derrotar o Japão, as bombas representaram o poder bélico dos Estados Unidos frente ao expansionismo soviético, que também havia prosperado durante a guerra e agora buscava formas de disseminar a nova ideologia vigente no país, o socialismo. Através destas duas superpotências mundiais, capitalismo e socialismo se enfrentaram em diversas áreas, ao qual se deu o nome de Guerra Fria, movida muito mais pelo convencimento das massas através de políticas ideológicas, um conflito físico foi evitado embora muitas vezes parecesse prestes a ocorrer.
Durante a Conferencia de Yalta ficou acordado que a Alemanha seria divida entre os vencedores e o Leste Europeu ficaria sob influencia da URSS, porém, em uma posterior reunião, a Inglaterra e os EUA se mostraram contrários às concessões feitas aos socialistas por temerem uma expansão que acabasse interferindo na supremacia capitalista. É neste ambiente hostil que se fundamentaliza a Doutrina Truman. Para o presidente Harry Truman, o mundo estava divido em dois, o lado democrático e livre representado pelo capitalismo e liderado pelos Estados Unidos; e o lado comunista dominado pela tirania soviética. Neste mesmo ano surge o Plano Marshall como mais uma medida de estabilizar a supremacia da doutrina capitalista criando uma barreira à expansão comunista, no qual os EUA cederia capital para os países europeus se reconstruírem integrando-os à economia norte-americana. Os creditos foram doados até mesmo para o Japão, país que eles próprios tinham destruído.
Neste período diversos acordos foram efetivados entre os países capitalistas, e entre os países socialistas para fortalecer o poder dos dois gigantes que os representavam. Os soviéticos reagiram ao Plano Marshall fundando o Kominform, voltado para a unificação das ações dos partidos comunistas de todo o mundo;