IDENTIFICAÇÃO DE LACTOSE E ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO EM MATÉRIA-PRIMA
1) IDENTIFICAÇÃO DE LACTOSE EM MATÉRIA-PRIMA
Quando adicionado hidróxido de sódio a solução de lactose saturada quente, essa mistura faz com que os açucares da lactose sejam liberados, que sofram redução com o calor, e terá a quebra do açúcar. Adiciona-se sulfato cúprico, que se corar de vermelho indica a presença de lactose, pelo fato da lactose reduzir o cobre.
2) IDENTIFICAÇÃO DE ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO (AAS) EM MATÉRIA-PRIMA
• Método A
O teste do cloreto férrico depois da síntese da aspirina serve para verificar possíveis impurezas que sobraram. Ele se baseia no fato de que o ácido salicílico tem uma hidroxila fenólica e o AAS não tem tal hidroxila fenólica.
O fundamento da técnica é o seguinte: O cloreto férrico reage com a hidroxila fenólica do ácido salicílico formando um complexo de cor roxa. Como sabemos, o AAS deriva da reação do ácido salicílico com o anidrido acético. Se houver formação de cor roxa quando se adiciona cloreto férrico a aspirina sintetizada, isso quer dizer que ainda sobraram moléculas de ácido salicílico sem reagir. Se não houver mudança de amarelo para roxo, indica que não existem mais hidroxilas fenólicas. Portanto, não existe presença de ácido salicílico, e a reação foi um sucesso.
• Método B
Ao efetuar a reação do AAS e do NaOH, ao ferver acontece uma ruptura brutal da molécula de AAS, onde observa-se a formação de um precipitado de ácido salicílico, pois o mesmo não é solúvel em meio aquoso, pelo fato do NaOH ser uma base forte e o AAS ser um ácido fraco. Quando adiciona o ácido sulfúrico, entra em reação com o acetilato de sódio, fazendo com que libere um odor de Ácido Acético e produzindo um precipitado cristalino que é o Ácido Salicílico. Depois de filtrar, adicionamos ao precipitado, etanol e o ácido sulfúrico concentrado, e ao aquecer, a reação libera um odor de acetato de etila.