ideia de conforto

Livro: A Ideia de Conforto – Reflexões sobre o ambiente construído
Autor: Schmid, Aloísio Leoni
Editora: Pacto Ambiental
Publicado em: 17/08/2005
Conforto
Segundo Schmid, no século XX, ocorreu o Modernismo, o mais importante movimento na arquitetura e nas artes, que continha núcleos de verdadeira hostilidade à noção de conforto, visto como impróprio à estética em uma moda passageira ocorreu também uma estética da engenharia e do progresso material. Pág. 9 e 10
O autor nos fala que os aspectos táteis são de certo modo indissociáveis aos visuais, os arquitetos priorizam a expressividade visual do espaço visível. Os aspectos não visuais parecem não merecer tanta atenção dos arquitetos. Há diversos tipos de especialistas em conforto que os consideram. Entretanto, costumam passar distante da estética. Pág. 21
Schmid faz uma definição sobre a visão das autoras, Katherine Kolcaba e Linda Wilson que reconhecem quatro contextos de realização de conforto, ampliadas pelo autor Rybczynski são eles:
Conforto físico é relacionado às sensações corporais e dos mecanismos homeostáticos, ou seja, do equilíbrio do corpo. Segundo Rybczynski têm seu nível de alívio e também de liberdade atingidos somente na convivência. Cronologicamente, isto está associado à popularização de conquistas técnicas aparentemente básicas no mobiliário, nos sistemas de aquecimento e na qualidade do ar decorrente. O nível da transcendência é encontrado no encanto e na leveza. Segundo o autor isso também se aplica no conforto ambiental.
Conforto psico-espiritual é ligado à consciência interna de si, incluindo estima, conceito, sexualidade, significado na vida de alguém de uma ordem superior de existência e sua relação com ela. Segundo Rybczynski adquirimos o nível de liberdade, alívio na domesticidade, leveza, gera uma satisfação duradoura e de caráter pessoal.
Conforto sociocultural pertencendo a relações interpessoais, familiares e sociais, e também a tradições familiares, rituais e práticas