Idade M Dia
Romano principalmente a partir do século IV.
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Tácito, historiador romano, afirmava que os germânicos desconheciam o Estado e a vida em cidades. A vida social centrava-se na tribo ou no clã (estruturas sociais em que as pessoas estão unidas por laços de parentesco). •
O guerreiro era a figura com maior prestígio social dentro das tribos germânicas e as decisões mais importantes eram tomadas pelas assembleias de guerreiros.
A economia tinha por base a agricultura e a pecuária, sendo utilizado primordialmente o trabalho familiar.
Não havia propriedade privada da terra. Além disso, praticavam a caça, a pesca e recorriam a pilhagem de terras vizinhas.
Aspectos culturais e religiosos estavam vinculados ao espírito guerreiro da sociedade. Não possuíam uma religião organizada. As cerimônias religiosas ocorriam ao ar livre. Os sacrifícios humanos e de animais eram geralmente orientados pelos chefes das famílias ou das tribos.
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Migração dos bárbaros
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A partir da segunda metade do século IV, multiplicaram-se os deslocamentos de povos germânicos para o
Império Romano. As incursões podiam ser pacíficas ou acompanhadas de lutas.
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É provável que o aumento demográfico germânico e a atração exercida pelos ricos territórios romanos tenham contribuído para que as migrações ocorressem. Os ataques dos hunos também teriam pressionado os germânicos a atravessarem as fronteiras do Império Romano.
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375 d.C.: Os hunos atacam os ostrogodos, então estabelecidos entre os rios Don e Diniester (atuais Ucrânia e Rússia). No ano seguinte atacam os visigodos ao norte do Rio Danúbio, lançando-os contra os domínios romanos. Depois penetram no centro da Europa, colocando em fuga levas de povos germânicos que se refugiariam em terras romanas.
As incursões