Idade Média, Cultura e Indumentária.
O período da Idade Média é datada entre a queda do Império Romano no Ocidente e a queda de Constantinopla do Império Bizantino. Constantinopla foi conquistada pelos turcos em 1453 onde, no mesmo período, houve a formação dos Estados Nacionais Europeus, dando início então, a Idade Moderna. As características marcantes da Idade Média foram o feudalismo com suserania e vassalagem, as ordens de cavalaria, as cruzadas, a peste negra e a peste bubônica. A Idade Média foi também definida como Idade da Fé. Tudo obtia inspiração à fé, inclusive a indumentária, que pregava o temor a Deus. Mesmo com seus esbanjos eram pouco nobres ao louvor ao próprio Deus, tudo era justificado com a religião, inclusive as guerras com suas mortes em massa, as novas formas de escravidão e, podendo-se assim dizer, a exclusão social.
Um exemplo marcante da tirania para a época foi o sistema feudal onde terras eram divididas entre os mais fortes, sendo governadas por um suserano que, explorava mão de obra barata de seus vassalos (camponeses) que trabalhavam muito e ganhavam pouco. O sistema era dividido basicamente com trabalho semanal, sendo um único dia para o plantio próprio. Os vassalos ofereciam também a força como proteção ao suserano, quando em batalhas, em troca da permanência nas terras. A peste bubônica foi o momento de maior crise para a época, onde se dizimou 2/3 da população europeia. Anteriormente ao feudalismo e na decorrência do período feudal as indumentárias não sofreram extrema alteração. Nesta época não existiam decotes, sendo vestes amplas e compridas (túnicas). Tudo que fosse diferente representaria imoralidade e rebeldia ao sistema e a igreja. Foi a partir do período gótico (XII) que as roupas receberam mudanças. Com moldagem ao corpo, valorização da silhueta e mostrando parte do colo, na indumentária feminina, onde antes era proibido mostrar os cabelos, agora as mulheres abusavam do sarcasmo com adornos para cabeça. Já