Id e ego...
De acordo com os textos, o id é a instância original do psiquismo humano que da origem ao ego e superego; nele contem tudo o que é psicologicamente herdado, e a totalidade do aparelho psíquico, sendo responsável pela satisfação das necessidades básicas do bebê. O id conhece apenas a realidade subjetiva, e tudo o que realiza se refere em evitar a dor e buscar o prazer. Como sofre pressão da realidade, essa massa indiferenciada se estrutura formando o ego.
Por sua vez, o ego tem como função intermediar o id e o mundo externo e, é a sede da maioria das funções mentais. Ele é o componente da personalidade; sendo capaz de diferenciar a realidade subjetiva do mundo externo. Nesse sentido, podemos dizer que o ego tem como função “autopreservar, perceber, lembrar, pensar, planejar e decidir”.
Já o superego é a ultima instancia a se desenvolver. Ele é uma parte diferenciada do ego que se contrapõe a ele. As normas e regras impostas pela sociedade vão se incorporando na estrutura psíquica, construindo o superego, assim, o superego é responsável por bloquear os impulsos do id, principalmente aqueles de ordem sexual e agressiva, pois estes não são aceitos pela sociedade.
Em relação à sexualidade, esta é entendida por Freud como tudo o que provoca prazer no individuo, portanto esta presente em toda a atividade humana. Ele ressalta que existem impulsos presentes na sexualidade humana desde a mais tenra idade. Porem, ao notar certa organização entre os impulsos, agrupou-os por fases de desenvolvimento denominadas por: fase oral, fase anal, fase fálica, período de latência e fase genital.
Na fase oral, a maior parte das necessidades da criança esta concentrada na região da boca, esôfago e estomago, ou seja, a libido esta associada ao processo de alimentação.
Já na fase anal, a criança deixa de ser passiva e receptiva passando a ser ativa. Nessa fase a capacidade muscular da criança aumenta, ela começa a andar e falar; passa a exigir tudo que quer pela linguagem,