Icterícia do recém nascido
DISCIPLINA: SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
CURSO DE ENFERMAGEM
Tema: Icterícia do recém nascido
Aluna: Tânia Maria
Prof.: Karine Barroso
ITAPIPOCA
JUNHO – 2014
O que é?
Cimo da página
A icterícia é a coloração amarelada da pele e mucosas causada pela deposição de um pigmento existente no sangue, chamado bilirrubina. O primeiro local onde se nota o seu aparecimento é geralmente as conjuntivas, sendo também o último sítio onde desaparece. Quando falamos de icterícia no recém-nascido, temos de considerar a fisiológica e, portanto, normal e a patológica, que traduz doença. A icterícia fisiológica é muito frequente, atingindo aproximadamente dois terços dos recém-nascidos saudáveis (o número entre os bebés prematuros é ainda superior). Tem como características habituais aparecer pelo 3º ou 4º dia de vida, ser transitória e ter valores pouco elevados de bilirrubina, não sendo geralmente necessário tratamento. O aparecimento de icterícia precoce (até ao 3º dia de vida) ou tardia (após a segunda semana de vida) é motivo para observação por pediatra. Factores de risco
Cimo da página
Pensa-se que esta icterícia resulta, por um lado, da maior produção de bilirrubina pela degradação dos glóbulos vermelhos do recém-nascido e, por outro lado, da imaturidade do fígado nesta idade. O facto de o bebé ser alimentado precocemente reduz os níveis de bilirrubina, ao passo que a desidratação, alguns medicamentos, a existência de bossas serossanguíneas ou hematomas e o facto de a mãe ser diabética podem agravar a icterícia. O aleitamento materno, por si, também é causa de icterícia fisiológica e pode perdurar por algumas semanas, no entanto, isso não é motivo para ser suspenso, salvo se por indicação específica do pediatra. Existem depois situações em que a icterícia é um sinal de doença, nos quais a bilirrubina atinge geralmente valores mais elevados do que na fisiológica, podendo, nestes