Aline Tm
1. INTRODUÇÃO 4
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA 5
3. OBJETIVO GERAL 5
3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
4. JUSTIFICATIVA 6
5. PROBLEMATIZAÇÃO 6
6. HIPÓTESE 7
7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 7
8. REFERENCIAL TEÓRICO 8
8.1. Icterícia neonatal 8
8.1.1. Manifestações clínicas graves 10
8.1.2. Abordagem diagnóstica 11
8.1.3. Tratamento 12
8.2. Sistematização da assistência de enfermagem 13
9. CRONOGRAMA DE PESQUISA 14
10. REFERÊNCIAS 15
1 INTRODUÇÃO
A icterícia neonatal é a manifestação visível, na pele e escleróticas, de níveis séricos de bilirrubina superiores a 5 mg/dL. Embora seja conhecida desde o tempo de Hipócrates e Galeno, a icterícia foi mencionada pela primeira vez como icterícia neonatal em 1943, por Bartholomeus Metlinger. A icterícia neonatal continua a ser um tema atual e de grande importância pela elevada incidência desta patologia entre os recém-nascidos e por se tratar de uma situação clínica muitas vezes não tratada, pode evoluir para sua forma mais grave (SILVA, 2011).
Após o nascimento o recém-nascido tem que ativar os seus próprios sistemas excretores, ocorrendo geralmente um atraso na sua maturação, o que se traduz na icterícia fisiológica que aparece por volta do terceiro ao quinto dia de vida. Se a bilirrubina total sérica exceder os 5 mg/dL no primeiro dia de vida, 10mg/dL no segundo dia, mais de 13mg/dL nos dias seguintes, ou se os sinais clínicos de icterícia persistirem para além de uma semana pode-se excluir a icterícia fisiológica como diagnóstico, sendo necessário investigar outra possível causa de hiperbilirrubinemia no recém-nascido (KRAUZER, 2009).
Dentres os fatores que resultam em icterícia neonatal estão: um aumento da síntese de bilirrubina, devido ao maior número de eritrócitos e à menor semi-vida destes nos recém-nascidos; diminuição da capacidade de ligação e transporte da bilirrubina, pelo facto das concentrações séricas de albumina nos recém-nascidos serem mais baixas; captação hepática prejudicada devido aos