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Confira dicas pé-no-chão para começar a investir desde já
Talvez você ainda não tenha se dado conta, mas o Brasil - tal como se conhecia - mudou completamente para seus investimentos.
As formas com que, historicamente, você, seu pai e seu avô aplicavam dinheiro já não representam mais boas alternativas.
E se as coisas mudam, você precisa mudar também.
Não tem mais jeito: se você quer aplicar bem suas economias trabalhadas e ganhar da inflação, terá de abandonar as aplicações consideradas tradicionais e incorrer num pouco de risco, com disciplina.
Sem motivos para pânico: se feita de forma adequada, a digestão de um certo risco terá a contrapartida de um retorno proporcionalmente maior. Ganha quem souber se adaptar, escapando de antigos vícios.
Como a coisa sempre funcionou no Brasil?
Nosso país praticava taxas de juros estratosféricas e o cidadão médio, atraído por esse paraíso do CDI, aplicava quase a totalidade da poupança em títulos públicos.
Praticamente sem risco, há pouco tempo era possível ganhar algo em torno de 20% ao ano.
Então, se um porto seguro lhe oferecia uma rentabilidade generosa, por que migrar para algo diferente? Mas essa mamata já era.
É hora de se adaptar
Enfim, o Brasil encontrou condições econômicas para acelerar a convergência das taxas de juro a patamares menores, mais civilizados, em linha com a prática internacional.
Embora mexa com a zona de conforto, essa convergência é saudável, desde que acompanhada de uma mudança profunda na alocação dos recursos financeiros de todos os cidadãos. É bom se adaptar, pois o argumento vale para tanto para o investidor profissional quanto para aquele que possui uma pequena e honrosa cifra acumulada na caderneta de poupança.
Antes, destinar uma grana pesada à renda fixa tradicional (títulos públicos pós-fixados ou mesmo a poupança) poderia ser a decisão ótima para os mais variados perfis de investidor.
Mas hoje essa decisão