Hume e kant
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Disciplina: Filosofia da Ciência
14 de abril de 2012.
Relatório sobre a leitura do texto “Filosofia e ciências da natureza: alguns elementos históricos.”.
Os fundamentos da ciência: Hume e Kant. Na teoria de Hume há a quebra entre a inferência lógica e dedutiva. No seu ensaio sobre o Entendimento Humano defendia a experimentação, porém esta apenas mostra como as coisas acontecem, o que não quer dizer que seja impossível que deixem de acontecer algum dia. Kant, por sua vez, descarta a metafisica como ciência. Para Kant as leis cientificas são algo que resulta da capacidade do ser humano em conhecer e não do mundo em si. Isto é, só porque algo não aconteceu até hoje, não quer dizer que nunca aconteça, o que é verdade hoje, pode não ser amanhã. No século XIX, com a exaltação ciência faz-se presente o Positivismo, que de acordo com Comte seria o estado máximo do conhecimento humano. Comte considerava a teologia e a metafisica como degraus ou estágios intermediários fundamentais para se chegar ao positivismo, sendo a teologia o primeiro estágio, a metafisica um ponto de ligação entre teologia e positivismo, ou seja, um estágio intermediário, e o pensamento positivista sendo o ultimo e máximo estágio. O positivismo em seu ponto de vista considerava inútil a procura de conhecimento das causas, sendo elas primeiras ou finais. Surge então Laplace, com a ideia de Determinismo. Que defendia a regularidade no funcionamento da natureza, regida através de leis naturais invariáveis. Leis que explicariam com exatidão as condições em que determinadas coisas aconteciam. Através da observação dos fatos e das relações que se estabelecem entre eles a fim de chegar a resultados universais, objetivos e definitivos. A possibilidade da aplicação da ciência em prol da satisfação de necessidades humanas aumentou a confiança das pessoas em relação à ciência. Originando um certo “culto” a