Humanização no ambiente administrativo
Introdução
Humanização
Se na antiga Grécia e Roma, os valores de beleza, força, harmonia e heroísmo eram realçados, no mundo cristão, o ser humano passou a ter destaque como pessoa, aberto à plenitude do que poderia ser. Nessa perspectiva, a instituição de saúde tem passado por uma reavaliação e normatização das atitudes e condutas em prol da ética, organização, qualidade e sensibilização (SCHRAMM; KOTTOW, 2001). Sua abordagem interdisciplinar interage com as ciências humanas e biológicas, contextualizando e focalizando a integralidade, dignidade e cidadania dos indivíduos (CHIATTONE, 1998).
Com as características adquiridas no processo de evolução, humanizar no hospital significa muito mais que tornar humano. Passa a ser uma ação solidária que promove o cuidar, colocando o serviço em função de gente com a intenção de garantir um atendimento de qualidade superior.
Conseqüentemente, o “cuidar humanizado” amplia a concepção de qualidade porque o cuidador se apresenta como alguém dinâmico, disposto a acolher e a prestar assistência com sensibilidade, com solidariedade, com ética e competência profissional.
Junto com a tecnologia, a humanização se torna uma aliada para melhorar a recuperação e a satisfação do paciente, quando toda a equipe prioriza “estar com” o indivíduo nos momentos de infortúnio. A assistência humanizada é aquela que transmite alegria e segurança por parte de quem presta o atendimento. Não uma alegria superficial, mas um sentimento de esperança a cada pequeno sinal de progresso. Quanto à segurança, ela se apresenta nas respostas firmes em cada dúvida do paciente, no cumprimento de horários e na competência profissional demonstrada.
Quando a melhora da saúde não aparece, ainda assim, o profissional pode minimizar o sofrimento da pessoa, ouvindo suas queixas, administrando a medicação mostrando esperança e cuidado. Em todos os casos, pela carência e fragilidade da pessoa doente, a humanização tende