Assistencia humanizada da enfermagem
1. INTRODUÇÃO
A temática Humanização da Assistência de Enfermagem no Ambiente Hospitalar mostra-se relevante quando se confronta a realidade encontrada nas unidades de atendimento com os princípios que fundamentam o SUS, tais como integralidade, universalidade e equidade, representando uma nova concepção acerca da saúde no Brasil (BRASIL, 2000). Uma visão ampla se faz necessária para identificar as principais falhas na assistência, bem como condições de trabalho e espaço físico que caracterizam uma atividade pouco humanizada e muito alienante.
Para Oliveira (2001), Humanizar refere-se ao gesto nobre de um estado de prontidão na tarefa a ser desenvolvida, sabendo ouvir o outro com ciência e administrar o silêncio. O contato direto amplia as relações de troca e reciprocidade, fazendo com que a pessoa se reconheça como gente e se identifique como ser humano.
Casate; Corrêa (2005) afirmam a necessidade de eleger formas efetivas para humanizar a prática em saúde, o que implica numa aproximação crítica, permitindo compreender a temática nas suas dimensões político-filosóficas que lhe imprimem um sentido. É necessário analisar como a concepção do termo “humanizar” está sendo inserida no cotidiano dos acadêmicos e qual é a relação estabelecida entre a necessidade de cuidados dispensados ao ser humano como corpo biológico e a este mesmo ser como ser subjetivo. É importante ressaltar que todo indivíduo deve ser tratado na sua totalidade, levando em consideração a sua cultura, educação, aspectos emocionais e condições de autocuidado, A assistência só poderá se configurar como humanizada se todos os aspectos do paciente forem considerados como requisitos importantes no planejamento das ações de cuidado.
As pessoas que procuram atendimento não desejam somente habilidades profissionais e aparatos tecnológicos, esperam ser tratadas com dignidade, respeito e atenção. Algumas destas pessoas