FALANDO SOBRE HUMANIZAÇÃO Para enfrentar os desafios de tornar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) operativos na prática, o Ministério da Saúde elaborou a Política Nacional de Humanização (PNH), na qual a humanização é entendida como um instrumento para a mudança nos modelos de atenção e gestão, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho. (ANDRADE MAC , et al 2009) O tema humanização é imprescindível na concretização dos preceitos de igualdade, integralidade, equidade e universalidade preconizados pelo SUS. Aqui abordaremos esse conceito no ambiente de urgência e emergência, na humanização de clientes e familiares. Enfatizando a educação em saúde, para otimizar o atendimento nesses ambientes, buscando, além do uso das tecnologias disponíveis do cuidar, embasado pela ética e pela moral, a capacitação de todos os colaboradores dos pronto socorros, no intuito de acolher e informar o cliente e os familiares da melhor forma possível, fornecendo explicações relacionadas ao atendimento, à triagem com classificação por cores, o tempo de espera aproximado, dentre outros. A utilização de folder, vídeos explicativos sobre o atendimento nas urgências e emergências, e sobre cuidados direcionados aos usuários e acompanhantes, prontuário eletrônico, profissionais capacitados utilizando camiseta ou colete com os dizeres: posso ajudar?, orientar quanto a continuidade do atendimento em outros níveis de complexidade, uso de crachá por todos os profissionais para facilitar a identificação, são algumas das muitas formas de humanizar e acolher. É também de suma importância a ambiência: a estrutura física, a organização estrutural e divisões de atendimento com intuito de preservar a individualidade e privacidade dos clientes e acompanhantes. Além da integração dos diferentes níveis de complexidade a fim de proporcionar o cuidado integral,