humanista
A Psicologia Humanista surgiu na década de 50 e ganhou força nos anos 60 e 70. Surgiu como uma reação ao determinismo dominante nas outras práticas psicoterapêuticas, ensinando que o ser humano possui em si uma força de autorrealização, que conduz o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.
Basicamente essa abordagem centra a terapia do indivíduo, no reconhecimento da sua autoimagem, na sua necessidade de auto-realização e na sua qualificação para indicar o rumo das suas próprias mudanças. Ninguém melhor que o próprio indivíduo para reconhecer a si mesmo e decidir sobre o seu próprio caminho.
Os principais conceitos da abordagem humanista são:
. O reconhecimento de si compreendidos e descritos a partir da sua visão pessoal e subjetiva do mundo, sua percepção do Eu e dos seus sentimentos de valor próprio.
. As pessoas não são motivadas somente por impulsos básicos de necessidades fisiológicas ou de subsistência. Elas sentem necessidade de desenvolver as suas capacidades e os seus potenciais para alcançar a auto-realização, tirando o foco do controle do ego ou da adaptação ao meio.
. O significado e os valores do indivíduo devem ser os condutores centrais do processo, valorizando menos os métodos rigorosos ou até mesmo a objetividade na interpretação das observações.
. A dignidade da pessoa é o valor fundamental. O foco é compreender e não prever ou controlar indivíduos.
. O papel do terapeuta é atuar em ressonância àquele que é atendido enquanto o mesmo explora e analisa seus conflitos.
Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow (1908-1970), americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na tendência individual da pessoa para se tornar auto-realizadora, sendo este o nível mais alto da existência humana. Maslow criou uma escala de necessidades a serem satisfeitas e, a cada conquista, nova necessidade se apresentava. Isso faria com que o indivíduo