hulha
Dependendo do teor de carbono, o carvão mineral é classificado como linhito, hulha e antracito. É denominado de hulha quando o teor de carbono é entre 60 e 80%.
A hulha foi a mola propulsora da indústria do século XIX, durante a chamada revolução industrial, sendo substituída pelo petróleo no século XX.
A hulha era o tipo de carvão mineral mais amplamente utilizado na produção de hidrocarbonetos aromáticos, que ocorria através de um processo denominado destilação seca. Tal processo consiste no aquecimento da hulha resultando em três frações de diferentes estados físicos:
Sólido: carvão coque
Líquido: águas amoniacais e alcatrão de hulha
Gasoso: gás combustível de iluminação: CH4,H2, CO entre outros.
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Quando a madeira é soterrada, ela passa por um processo de fossilização na crosta terrestre, sendo gradativamente enriquecida em carbono. Isto ocorre, pois a madeira é composta basicamente de hidrogênio (H), oxigênio (O) e carbono (C). Mas com o tempo o hidrogênio e o oxigênio são eliminados na forma de água (H2O), dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4). Desse modo, forma-se o carvão mineral ou natural, que é uma mistura de substâncias complexas ricas em carbono.
A hulha é uma variedade do carvão mineral que apresenta um dos maiores índices de carbono em sua composição (veja tabela). Em relação à madeira e aos outros carvões minerais, ela fica atrás somente do Antracito.
É um carvão geralmente betuminoso com percentagem elevada de carbono (85 a 90%). Apresenta zonas baças e zonas com brilho vítreo gorduroso, por vezes em disposição alterna, correspondentes, respetivamente, a um predomínio de detritos e de uma substância intersticial. A hulha observada ao microscópio, em lâmina fina, mostra-se constituída por detritos vegetais já bastante alterados e por uma matéria intersticial abundante e que preenche