Hubble
Em 1923, usando o telescópio Hooker, Hubble pode observar as Cefeidas variáveis na nebulosa de Andrômeda. Essas possuíam semelhante variedade às Cefeidas da nossa Galáxia, assim Hubble pode calcular a distância da Terra até Andrômeda, tendo 1 milhão de AL (hoje sabemos que a distância é de 2,2 milhões de AL). Isso apontava que Andrômeda era muito maior que os limites da nossa Galáxia, que tem 100 mil AL de diâmetro, assim Edwin Hubble provou que Andrômeda era um sistema estelar independente. (Oliveira Filho e Oliveira Saraiva)
Hubble conseguiu determinar as distâncias de Andrômeda e outras galáxias observando o brilho aparente e os períodos de pulsação de estrelas Cefeidas nessas galáxias. Junto com Humanson fotografou os espectros de várias galáxias usando o telescópio de Monte Wilson. Quando compararam as distâncias das galáxias com sua velocidade de afastamento, observaram que as galáxias mais distantes se afastavam com mais velocidade. Todas as galáxias possuem essa propriedade, exceto as situadas no Grupo Local.
Em 1929, Hubble publicou sua descoberta, conhecida como Lei de Hubble, representada pela fórmula: v = Ho . d
↪ Onde: v = velocidade de recessão da galáxia
Ho = constante de Hubble d = distância da galáxia
Através da Lei de Hubble podemos calcular o raio limite do Universo, supondo que quando o Big Bang ocorreu, as partículas que partiram com maior velocidade estavam à velocidade da luz, no vácuo. Fazendo com que essa velocidade seja a velocidade da luz (c) e adotando para o H 55 Km/s/Mcp, a divisão de c por H permite encontrar o valor aproximado de 300.000/55 = 5454,5 Mcp = 18 bilhões de AL.
Classificação das Galáxias (Oliveira Filho e Oliveira Saraiva)
Espirais: possuem núcleo, um disco, um halo e braços espirais. Elas possuem diferenças entre si, principalmente quanto ao tamanho do núcleo e ao grau de desenvolvimento dos braços espirais. São classificadas em Sa (braços pequenos e bem enrolados) e Sc (braços grandes e mais